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quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Metamorfose


Após algumas semanas sem tempo para ler, consegui acabar A Metamorfose de Kafka.

O que poderei dizer acerca de um livro que tantas pessoas já leram?
É difícil dar uma opinião acerca de Kafka, é difícil dar a opinião que tantos já deram e, por isso mesmo, é um livro que todos nós deveríamos ler.
Desde os mais novos aos mais velhos, porque transmite a essência de todos nós e dá uma lição do que é a vida, o trabalho e o conceito da própria família.

Sara Almeida

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Insustentável Leveza do Ser

Quando comecei a ler Milan Kundera pensei ter em mãos aquele tipo de literatura que me iria fazer questionar a vida e as emoções que a regem. Não me enganei pois este é um livro que mostra e demonstra onde se encontra a verdadeira essência da escrita.
A Insustentável Leveza do Ser transporta o leitor para a narração directa do próprio escritor acerca de personagens retiradas da Checoslováquia, na cidade de Praga, aquando da invasão da União Soviética.
Tomas, Tereza, Sabina e Franz são estas personagens que se questionam na vida, no amor, na fidelidade e até mesmo na liberdade.
Não vou aqui fazer um resumo exaustivo deste livro pois acho não ser necessário, tendo em conta a quantidade de resumos que existem por aí acerca do mesmo.
Pretendo só dar a conhecer o que senti através destas personagens.

Tomas ama Tereza mas ama a liberdade e por isso lhe é infiel e se delicia com os prazeres da carne.
Tereza ama Tomas e sabe da sua infidelidade, guarda as suas mágoas nos sonhos e não consegue fugir aquela obsessão pelo seu marido.
Sabina é amante de Tomas e torna-se amante de Franz mais tarde. Apaixonada pela liberdade, foge do compromisso do amor e vive a carne com aqueles a quem não pode dar a mão na rua.
Franz é casado, ele sente este amor por Sabina como uma fuga e procura na amante a mulher que o vai fazer acabar com a sua realidade.

Não é uma obra para chorar ou para rir, não penso que procure essas emoções, apesar da carga psicológica e emocional da história.
É um livro para se ler, no mais literário sentido da palavra.
É daqueles em que a ficção se transforma em verdade.
Milan Kundera mostra, com esta obra, a capacidade de recolher informação nos momentos mais pequenos e únicos da vida.
A Insustentável Leveza do Ser traz ao leitor a capacidade de se questionar e de se analisar enquanto ser humano.

Sara Almeida

quinta-feira, 16 de abril de 2009

As Velas Ardem até ao Fim

Após 41 anos de separação, dois homens voltam a reunir-se.
Uma amizade de 22 anos é analisada sobre o profundo olhar de um antigo general do Império Austro-Húngaro, Henrik, que recebe no seu castelo o seu antigo companheiro de armas, Konrad.
Todo o enredo é constítuicdo por personagens com personalidades muito próprias que se fundem nas mesmas características emocionais mas que desempenham papéis diferentes.
A governanta do castelo de Henrik, com uma presença constante, é a observadora silenciosa das vidas que estão a ser analisadas. Krisztina, acompanha a amizade destes dois homens e possui, muito brevemente nas descrições do escritor, uma força feminina muito característica, quase inocente. 
Sándor Márai traz com esta obra os princípios primários que regem as emoções humanas.
Através de um olhar único sobre a vida de dois homens já envelhecidos, experimenta-se a força das vontades e desejos e a força da paixão e do que esta pode trazer ao coração dos homens.
Em todo o livro se colocam questões que evidenciam a sensibilidade e o toque de um génio literário muito próprio.
Sándor Márai conta a história de um general imerso no silêncio e solidão e de uma época marcada pelo declínio do Império Austro-Húngaro, conseguindo fazer com que o leitor consuma as suas palavras sem cansaço, como se estas fossem possuidoras de vontade própria.
Este é um livro causador de um momento único de prazer, um prazer que transporta consigo a ansiedade de querer saber o que resta no final.

Sara Almeida

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Introdução

E um novo espaço é aberto para me obrigar a ler e a escrever o que vejo na leitura.